sábado, 21 de março de 2009

Cesta de Frutos



Justamente nesta semana em que fomos contempladas com o Dia internacional da mulher, eu concluo que nunca fui feminista. Mais curioso que reacionário, o meu jeito de observar o sexo feminino ao longo do tempo fez surgir possibilidades de aprender com os frutos de todas as heranças.

Lembro-me de ter prestado atenção nas senhoras frutos de grandes ideologias políticas, as rebeldes com causa. O curioso é que hoje elas tentam entender as suas crias enfurnadas em cursos de pós-graduação, ou melhor, Master in Business Administration. São mulheres que geraram corporativistas e assíduos freqüentadores de palestras de motivação. Seus filhos entendem-se livres para ir e vir, porém não desgrudam de uma muralha de doutrinas. Pergunto: Estas mulheres,se pudessem, buscariam naquela rebeldia uma dose d e coragem para suas sementinhas criadas?

Frutos de passagens históricas onde a mulher é figura coadjuvante, eu sempre achei interessante o tratamento destinado à mulher judia, pois ela é liberta de algumas obrigações fixas, e entre os seus frutos, é a que mantém a chama do judaísmo. Não tenho religião e óbvio, não sou judia, fui pesquisando entre amigos e escutando os reais motivos, eu sempre achei digno.

As que são frutos da separação ancestral de gerações, onde, um dominado que não conseguisse reprimir certas emoções, talvez não sobrevivesse ou enlouquecesse.Pois bem,apresento as mulheres negras emergentes, a mais invisível das mulheres.Das verdades que raramente são discutidas a torto. E estas, caro leitor, encontram o amor incondicional muitas vezes, ou somente, na maternidade.As relações não são mais transitórias. Porém estes frutos, muitas vezes arredios, estão em um processo de desabrochar ansioso. São muitos caminhos.Gosto de escutar histórias sobre o “desabrochar” ou do tirar o “pé do chão” destas mulheres.
(Continua...)

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